Eu apoio a proteção ao meio ambiente, mas começo a me preocupar com o mapa do território da minha nação e suas interferências socioeconômicas pelas equivocadas interpretações do que é sustentável quer pelo gestor público e privado quer pela sociedade e comunidade científica.
Entendam de uma vez por todas que assim como há necessidade de um geoprocessamento ancorado no desenvolvimento da nação para legislar corretamente sobre uso e ocupação do solo (Código Florestal Brasileiro, Planos Diretores das cidades), também existe uma consciência sobre os assentamentos humanos (habitações e áreas demarcadas para etnias em caráter cultural).
Vale lembrar que floresta não é assentamento humano e em virtude dos ataques às suas reservas naturais por nativos e estrangeiros, a região solicita pelo caráter grave de soberania a força militar nacional, devidamente treinada para o ambiente tanto quanto aos riscos propostos por predadores naturais como humanos!
As redes de transmissão de energia são fundamentais, portanto seguem o conceito supracitado para gestão de desenvolvimento em todo o território nacional. As inúmeras reportagens espalhadas pela internet com relação às operações das fontes de energia (prospecção de petróleo e gás ou construções de hidrelétricas) geram atitudes conflitantes e deveras perigosas no seio da sociedade ora com oposição científica ora publicitária, quando à verdade democrática a sociedade deveria interferir diretamente em defesa da terra e seus recursos em face de as atitudes equivocadas do poder público (o Código Florestal é um documento precioso para a sustentabilidade) comprometerem a legislação em vigor.
Enquanto não estabelecermos definitivamente outras fontes de energia rentáveis e renováveis (eólica, solar, biodiesel, biomassa, etc.) como preconiza a Agenda da Cidade Sustentável nenhuma nação abrirá mão dos combustíveis fósseis, muito menos as classificadas em desenvolvimento, quiçá as subdesenvolvidas. O único caminho verdadeiro será para dentro das premissas da sustentabilidade ao redimensionarmos a vida da nação, elencando novos valores o que, interfere sobremaneira na movimentação da moeda e lucros diversos focando o meio ambiente. Considerem pertinente uma requalificação cultural da sociedade em função de uma carência cívica sempre atrasando os passos do desenvolvimento propriamente dito. Haja estômago para essa escalada socioambiental, diga-se de passagem, atrasada mais de vinte anos (Conferência ECO-92 no Rio de Janeiro) sobre o perfil da sociedade e poder público atual.