Corre e esbarra e umedece a margem.
Afaga a mata e cede à sede de vida e felicidade plena.
Um rio que nasce nas entranhas e após conhecer o mundo, às profundezas retorna.
Uma fluidez de hora livre, um canto ao amor pela vida.
Quem tem o direito de secar o rio?
Em que pedra o mandamento citou leitos secos de rio?
Qual a sentença a quem polui ou obstrui a fluidez do rio?
Há alguém preso por tantos crimes?
Sem rio a liberdade em mim morre; sem ela tudo é falso, nada existe.
A liberdade é a água do meu corpo. O rio é a alma que me escreve.
Sem liberdade o mundo está seco!