Entrelaçam
pernas de gente, folhas, terra, bichos, flores, frutas, sol, nuvens e águas,
tudo grudado movendo o universo – somos bailarinos da eternidade!
Como
um tambor a música da vida se reproduz independente da nossa compreensão; então,
nós precisamos ler os sinais sutis...Como
um tango bem justo em superfícies vivas, eu deslizo sobre o planeta com o
argumento de que a vida me emprestou a palavra: creio nas células inteligentes
que nos libertarão do ostracismo perceptivo e da pseudo intelectualidade. É fato
que se fossemos tão bem formados e inteligentes, certamente perceberíamos que o
ataque a um corpo vivo e, por conseguinte ao planeta reverteria ao sujeito da
ação – lei da física sobre reação a uma ação ou “empuxo” pelo Princípio de
Arquimedes. Faltou
inteligência essencial nativa aos humanos verdadeiros para legislar e executar
as mesmas em favor da vida. Ainda há tempo para aprender essa belíssima dança.