O PLANETA EXISTE SEM A HUMANIDADE, MAS A RECÍPROCA NÃO É VERDADEIRA. CABE ÀQUELES QUE TÊM CONSCIÊNCIA, ILUMINAR O CAMINHO – SEM SOLIDARIEDADE NÃO HÁ SOCIEDADE. UNIDOS SOMOS MAIS FORTES. CIDADE SUSTENTÁVEL JÁ!


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Responsabilidade tatuada

Se você se perde no poder das palavras e não raciocina sobre o conjunto da obra, lamentável concluir que você merece o mundo caótico que se lhe apresenta. Nem silêncio ou técnica alguma atenderá aos seus pedidos lamuriosos na melhoria do cenário mundial, porque lá no fundo você contribui bastante para esse desconcertante resultado. Todos os dias é preciso uma observação mentalmente saudável sobre as suas atitudes e às pessoas em torno dos seus objetivos de vida. Quem sabe uma limpeza diária na frequência áurica “dai a César o que é de César”?
Dizem por aí que não se pode responsabilizar o autor pela interpretação dada à sua obra, interessante, a fragilidade do mundo moderno e a necessidade de estruturar a vida na irresponsabilidade, impondo a outrem o que é omissão ou insipiência. O mesmo acontece quando um projeto recebe revisão por interesses econômicos, resultando numa perda de fluxo, funcionalidade, até mesmo, a falência da estrutura: dependendo da sorte (palavra que não é computada em cálculo estrutural ou planejamento de fluxo e segurança) ao desmoronar não descarrega o material sobre vidas, ceifando do convívio muitos seres humanos. 
Assim, estão representados os ecos das ações, logo, todos são responsáveis pelo que fazem e as inúmeras interpretações, salvo naqueles que incorrem em patologia emocional grave, afinal, um trabalho exposto não pode responder pela doença crônica da humanidade, diagnosticada ou não, tampouco um texto atender à ansiedade de uma sociedade passiva e uma arquitetura socorrer ao uso indevido dos seus traços que ficaram apenas no papel. Nesse mundo assolado pelo emocional enfermo, o moral atribuído a cada cidadão ainda é um requinte de fé no incognoscível.