O PLANETA EXISTE SEM A HUMANIDADE, MAS A RECÍPROCA NÃO É VERDADEIRA. CABE ÀQUELES QUE TÊM CONSCIÊNCIA, ILUMINAR O CAMINHO – SEM SOLIDARIEDADE NÃO HÁ SOCIEDADE. UNIDOS SOMOS MAIS FORTES. CIDADE SUSTENTÁVEL JÁ!


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cartilha da incoerência

Será que o novo portal salva o mundo dos impropérios ou poucos acreditam que muitos não sabem ler e ter uma compreensão plena de um texto só porque não há domínio da norma culta? O que adianta esse domínio se a interpretação reside no interesse estritamente pessoal, sobretudo econômico. Invetam leis para sobrepujar as que não são executadas e proteger criaturas execráveis de uma nação. Há tantos cargos públicos drenando nosso sangue, dinheiro e energia, que não muito distante a humanidade decente será uma população de mortos-vivos. Haja paciência para tanta desfaçatez! 
Difícil a interpretação plena do texto Agenda da Cidade Sustentável e perceber uma população incoerente citar o tema como inovação e ainda inventar produtos para fazer o que já era certo em milênios de vida do planeta. Um fato inusitado para análise: o combustível fóssil é o maior vilão do aquecimento global, mas existe uma "Bolsa de Carbono" que negocia economia de emissão desse gás na atmosfera pelas nações, compensando as que extrapolam a ação e literalmente comprometem o planeta. O que nos parece justo? O mundo vocifera que a floresta amazônica é o pulmão do mundo, mas continua fumante contumaz descarregando as inúmeras substâncias tóxicas para a atmosfera, pasmem a morte diária dos fumantes passivos não somente de cigarros, mas de lixo industrial.
Interessante essa geração de acéfalos. O índio se tornou o dono da terra, quando a premissa dessa etnia era a liberdade sobre a mesma. Todo mundo tem um índio na árvore genealógica, é a moda social. O meio ambiente, agora, depende dos direitos do índio, como se o resto dos humanos nem se apercebessem do real habitat. Que cultura, realmente nós queremos preservar?

A sustentabilidade carrega inúmeros documentos e conferências para atingir a seriedade, mas a jurisprudência tão poderosa não consegue agir sobre uma hidrelétrica com grave impacto ambiental em sua implantação e os desmatadores seriais das florestas, pelo menos na minha nação, que ainda preserva o respeito estabelecido na legislação mais do que qualquer país do mundo, comprometendo deveras o seu crescimento em face de não saber exatamente onde instala hidrelétrica com as respectivas linhas de transmissão e entende o que é meio ambiente nas bandeiras emocionadas dos pseudo intelectuais de plantão.
Ah, hoje todo mundo salva o planeta, mas deixa a torneira da sensatez fechada e a do desperdício aberta, afinal ser simples é a contramão da elegância numa humanidade consumista. Realmente, é chegada a hora de entender que a educação é o grande buraco negro do mundo e não somente das nações em desenvolvimento ou subdesenvolvidas, simplesmente pelo fato de ter o domínio na leitura do óbvio e acima de tudo ter força e decência de ação. O planeta clama por sensatez, não somente o jardim da esquina! Que mundo mais estranho...