Solidariedade é uma palavra estranha como a centopeia (com muitas patinhas), mas a verdadeira na qual os passos estão sempre no mesmo sentido, não as de brinquedo que por um defeito qualquer podem divergir e nem sair do lugar, simplesmente porque umas patinhas ajudam e outras engolem a ajuda seja por egoísmo, seja por avareza. De qualquer forma o prejuízo é divido: quem não recebe fica carente materialmente, quem não doa, espiritualmente.
Todos os dias alguém precisa receber e doar num exercício de fluidez do próprio universo perfeito, como se o planeta em seus elementos tivesse uma órbita essencial - um perfil da dinâmica do microcosmo -, na qual tudo o que fazemos reverte para nós mesmos em qualidade e quantidade de vida, esse conceito cristalino é a estrutura de tudo o que vivemos. Assim, somos parte do Todo sempre caminhando para uma Unidade propriamente dita.
Alguns dizem que alardear caridade tal citação “não deixe que a sua mão direita saiba o que a esquerda faz” é um erro de conduta no foco da vaidade; contudo no mundo de hoje é preferível um superego solidário a uma falsa impressão de ausência de ego e, no rastro, a supressão de uma atitude generosa. Muito melhor fazer algo útil do que ter uma população que fala provérbios, parábolas e ditados afins sem nem sair do lugar, que vive para reclamar de tudo e de todos ou lamentar pelos carentes, mas se ausentando das campanhas e inúmeros caminhos de auxílio a outrem. Todos os dias a Existência estende a mão para doar e para receber. Que tipo de movimento você faz pela vida? Vale uma bela reflexão!