Nem todo sanduíche é saboroso, mas nada como uma decisão importante de um lado, um dia decisivo no outro e um fim de semana no meio para esquecer tudo e jogar para o alto a floresta, a terra e porque não dizer: a nação e no rastro, o planeta. No conceito de felicidade atual, a abstração ganha às lacunas - que deveriam ser ocupadas pela responsabilidade humana. Seria conveniente então outro nome para humanidade.
Todos os dias inventam seminários, congressos, reuniões, conferências e blá-blá-blá de gente muito preocupada com o meio ambiente e, tanto, que as transgressões ainda são fielmente adotadas por quem deveria repudiá-las, não obstante corrigi-las, uma vez que, tais transgressores são pagos para fazer o que é certo pelo menos dentro da lei, as quais são vociferadas pelos mesmos em palanques e manifestações públicas – são muitos os impropérios!
Hoje, um fim de semana recheio de sanduíche de floresta e terra espera que os seres humanos ou cidadãos se responsabilizem pelo que obviamente lhes pertence de fato e ainda não provado o “de direito”, tal que no empenho da indiferença e destruição, sem opção de fuga em massa para outro planeta: quem sabe os “felizes humanos de plantão” optem por morrer como as personagens célebres da cinematografia mundial superfaturada. Um baile à fantasia de repente colocasse “cada um no seu quadrado”... Oh, mundo insano!